Literature
A cruzada sem rima
Eu, cavaleiro morto, pelas noites frias vaguei
e por mil primaveras nenhuma flor me deu seu belo perfume
Foi no final do outono, todas as folhas já haviam caído
As arvores tão vazias como minha alma, e o frio tão intenso como minha culpa
Que eu vi uma bela jovem vestida de preto
tentei me aproximar, mais só fantasmas me assombravam naquela noite
Vaguei por mais mil invernos, mais o frio dessa vez era doce como a esperança
foi quando a vi de novo, e contigo minha culpa se foi, e o sopro da vida fez meu coração bater de novo
Mais foi no fim do sétimo outono,
A neblina vendava meus olhos
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